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O registro documenta as trocas entre os artistas durante a gravação da faixa em março de 2022; “Gorjeios” foi lançada no último dia 26 de julho
De forma poética e expressiva, o músico, produtor, compositor e arranjador Zé Nigro volta em março de 2022 para mostrar os bastidores de sua colaboração com o maestro Arthur Verocai. O documentário convida o espectador para uma imersão nos processos criativos que se desdobraram no primeiro single do novo disco de Nigro, intitulado Silêncio – com previsão para setembro. “A música é emocionante”, afirma Verocai. No dia 13 de agosto, o documentário de “Gorjeios” chega ao canal de YouTube de Zé Nigro, com a direção de Kiko Costato. Assista aqui.
“Verocai sempre foi uma referência de sonoridade, de composição. Em 1972, ele lançou o seu disco homônimo, que em 2022 quando gravamos ‘Gorjeios’ completou 50 anos. Arthur Verocai é um disco que escutamos todos os dias, é um álbum que nunca parece antigo, pelo contrário, sempre tem coisas a se descobrir”, conta Zé Nigro. O produtor musical desde que trocou com Verocai pela primeira vez almejava esta parceria, que elevou o sentido da nova canção. “Desde que lancei a primeira versão da música, achei que não era aquele o arranjo definitivo, pois foi feito na pandemia praticamente sozinho, agora com esse arranjo do Verocai sinto que ela chegou lá”, complementa Zé.
Com bom humor nos bastidores e brilhantismo eterno, o maestro assinou o arranjo de orquestra que introduz a letra de Eveline Sin. “Não é uma fórmula matemática. Duas pessoas tocando a mesma nota mas em afinações diferentes é o que dá a riqueza pro som”, afirma Verocai no documentário. E a reflexão é confirmada por Nigro, que diz que quando escutou o arranjo pela primeira vez já com orquestra tocando “foi uma sensação única, quase caí da cadeira”.
Um lançamento que combina diferentes fases, “Gorjeios” foi composta em meados de 2018, fazendo referência ao que os pássaros estariam dizendo quando se comunicam com o canto. Em 2021, a faixa ganhou uma primeira versão no álbum de estreia autoral de Nigro, Apocalip Se. Já em março de 2022, a potência sonora da música é amplificada com a colaboração de Verocai para, agora, em 2024, ir de encontro com o público abrindo o novo álbum de autorais de Zé Nigro, que será lançado dia 17 de Outubro nas plataformas digitais e no dia 25 do mesmo mês sai o vinil pela Nublu Records.
SOBRE ZÉ NIGRO
Dono de um ouvido atento, desde a infância Zé Nigro é um admirador de boa música. O músico, compositor e produtor musical nutre um interesse vasto por sons da década de 70 e 80, que vão do funk ao soul, música com sintetizadores e psicodelia em geral. Desde 2009, quando fundou o Estúdio Navegantes, em São Paulo, Zé assinou uma sequência de produções que marcaram as trajetórias de artistas como João Donato, Liniker, Russo Passapusso, Francisco el Hombre, Mateus Aleluia e Karina Buhr – dando check numa lista de nomes que até então eram influências que Nigro levava consigo. Zé também imprime em suas criações inspirações de Ava Rocha, Dustan Gallas, Samuel Fraga, Fernando Catatau e Curumin, entre muitos outros. Em 2024, um recorte de toda uma trajetória de mais de 15 anos, ganha um novo capítulo com a chegada de Silêncio – o segundo álbum-solo autoral de Zé, que reúne participações como o maestro Arthur Verocai, Saulo Duarte, Russo Passapusso e Fernanda Broggi, com previsão para setembro.
Nigro acumula duas indicações ao Grammy Latino, pelos trabalhos com a cantora Liniker, com o álbum Índigo Borboleta Anil (2022), e com o disco Alto da Maravilha (2023), de João Donato. O produtor foi premiado pelo APCA, com o Álbum do Ano de 2023, Alto da Maravilha, de Russo Passapusso e Antônio Carlos e Jocafi. Com o disco de estreia Apocalip Se (2020) já no mundo, em 2024, Zé amplifica seu leque de colaborações com a nova geração ao assinar os álbuns de Fitti e Malu Magri, e apresentar uma releitura pessoal das canções autorais com o novo disco Silêncio, previsto para setembro. O novo álbum apresenta uma aguardada e especial parceria com o maestro Arthur Verocai, e figura o som de Nigro como uma música “sem barreiras”, que mescla orquestra, eletrônica e ritmos regionais, criando paisagens sonoras únicas.
TEXTO: Cafe8