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Jogo surpreende por usar tecnologia de grandes games do PlayStation 5, além de fazer críticas sociais para além do universo musical
O game “Sonho Trapstar” é o primeiro jogo brasileiro a explorar o universo musical do Trap. Desenvolvido desde setembro de 2022 pelo Studio Salve! em parceria com a produtora Outlaws, o game acompanha DaLua – pioneiro do trap no Brasil – em uma São Paulo invertida, dominada por zumbis infectados por uma nova Covid e uma milícia que impõe o toque de recolher. A versão demo será disponibilizada para download gratuito na Steam a partir do dia 17 de maio.
“Sonho Trapstar” impressiona pelos gráficos, afinal, em seu desenvolvimento foi usado o Unreal Engine, motor gráfico desenvolvido pela Epic Games e usado em grandes jogos do PlayStation 5. O game apresenta ainda uma jogabilidade parecida com a do famoso jogo “GTA – Grand Theft Auto”, acontecendo a partir de uma perspectiva aérea e colocando o jogador dentro do mapa da cidade de São Paulo, sendo necessário realizar as missões para desbloquear novos níveis.
O game tem direção do jornalista e quadrinista Alexandre De Maio, cofundador do portal Catraca Livre e fundador da primeira revista especializada em Rap Nacional do país, intitulada “Rap Brasil”. De Maio também é pioneiro do jornalismo em quadrinhos e autor das HQs “Raul” e “Desterro”, essa última em colaboração com o poeta e romancista Ferréz.
“Na São Paulo invertida cyberpunk, ou melhor, cybertrap, o jogo faz uma crítica social à violência da cidade, à exploração capitalista dos artistas e ao abandono do centro metropolitano. A proposta do “Sonho Trapstar” é trazer a cultura de rua para dentro do universo do videogame e mostrar que é possível produzir games de qualidade no Brasil”, explica De Maio.
Para além do universo dos games, “Sonho Trapstar” traz músicas inéditas de DaLua, uma delas inclusive ganhará um videoclipe baseado no game e está presente ao final da Demo. O artista integra o casting da produtora Outlaws e foi escolhido como o protagonista do primeiro jogo de Trap do Brasil por ser pioneiro da vertente musical.
“A nossa produtora quer inovar, o jogo é um novo meio do artista lançar suas músicas e um novo jeito do público se relacionar com o artista e sua obra. Podemos ter uma continuação, fazer jogos de outros artistas da produtora, enfim, as possibilidades são infinitas”, explica Cris Konebo, diretor da Outlaws.
Em “Sonho Trapstar”, o jogador acompanha a história do trapper DaLua, que precisa resgatar seu equipamento no centro de uma São Paulo distópica, evacuada pelo toque de recolher imposto pela milícia, empresa de segurança contratada pelo governo para substituir a polícia militar. Tudo isso é agravado por uma nova variante da Covid, a Covid-20, que transformou 70% da população em zumbis.
“Está sendo incrível ser o protagonista do game. Um rapper, negro, brasileiro, estar em destaque num jogo de videogame traz representatividade. Eu nunca tinha visto um jogo assim e é muito gratificante fazer parte disso. Nunca imaginei que chegaria nesse ponto da minha carreira: ir além da música e fazer parte de um game”, reflete DaLua.
O jogo tem apoio de marcas como Kings, HBT e aLeda, “Como sempre estamos pensando em sair na frente dos concorrentes, apoiamos a produção do primeiro game de Trap do país e itens da Kings poderão ser vistos dentro da aventura”, afirma Igor Morais, CEO da marca.
Acompanhe o desenvolvimento do jogo e as novidades em @sonhotrapstar.
Sobre Sonho Trapstar
“Sonho Trapstar” é um jogo de ação que se passa em uma São Paulo distópica, dominada por zumbis infectados pela Covid-20 e uma milícia feroz, que impõe toque de recolher, e tem licença para matar quem estiver nas ruas. O jogador controla o trapper DaLua, que junto com seu amigo Cris, ousaram anunciar um show na cidade, para a apresentação acontecer ele tem que buscar um equipamento no centro de São Paulo. Durante o game, o jogador pode mudar de armas, dirigir carros incríveis (inclusive um que pode derrubar helicópteros) e lutar contra milícias, zumbis e até robôs milicianos. Você pode escolher matar todos os inimigos pelo caminho ou ser discreto – a escolha é sua. E não para por aí – depois de vencer todos os obstáculos e resgatar o equipamento, você chega à fase final: um show incrível e inédito do DaLua! Você pode interagir com o cenário e transformar a gameplay em um videoclipe jogável, onde você precisa sobreviver para ouvir a nova música do artista. Prepare-se para uma experiência única de aventura inspirada na cena do Trap brasileiro e na realidade das ruas de São Paulo, a maior metrópole do Brasil. Prove que a censura acabou e faça um grande show na SP invertida, como nunca visto antes!
Sobre Alexandre de Maio
Alexandre De Maio é um repórter e ilustrador brasileiro, conhecido por ser um dos pioneiros do jornalismo em quadrinhos no Brasil. Aos 21 anos começou sua carreira editando a revista Rap Brasil. É autor do livro Raul (2018) e vencedor dos prêmios Tim Lopes e Amico Rom. Passou a desenvolver o jornalismo em quadrinhos em veículos como O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Catraca Livre, Veja, Revista Fórum e, especialmente, a Agência Pública, onde ganhou o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo, em 2013, pela reportagem “Meninas em jogo” sobre exploração sexual infantil. Publicou o livro em quadrinhos Desterro (Ed. Anadarco), sobre a vida na periferia, lançado na França com o título Favela Chaos (Ed. Anacaona). Ganhou o primeiro lugar na categoria desenho do prêmio Amico Rom na Itália. Em 2018 lançou de forma digital a HQ Unaí nunca mais, retratando a chacina de Unaí, ocorrida em Minas Gerais, que originou a data que reforça a luta contra o trabalho escravo no Brasil. Em maio de 2021, participou da série Aprisionadas do Jornal da Record, usando a linguagem do jornalismo em quadrinhos.
TEXTO: Lívia Mello – RNR Assessoria