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O projeto propagando ETNIA teve sua primeira edição apresentada pela Lei Aldir Blanc de Paulo Afonso/BA no dia 31 de Abril de 2022, onde tivemos a honra de receber as museólogas Rejane Paz e Naiara Assunção para conversar sobre a Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi.

Uma tarde de puro conhecimento, conversa e histórias que você devem conferir, o mesmo foi apresentado através do nosso canal oficial do YouTube  como também aqui pela página oficial.

Assistam agora:

Emília Biancardi

Em permanente exposição no Centro Cultural Solar Ferrão, no Pelourinho, desde 2015, a Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi apresenta um acervo com mais de mil peças coletadas e recriadas nos cinco continentes, com destaque especial para os instrumentos indígenas brasileiros, além dos africanos e afro-brasileiros, colecionados ao longo de mais 40 anos pela etnomusicóloga e pesquisadora baiana que dá nome à coleção.

O acervo do Centro de Referência reúne livros sobre música, literatura, folclore, cultura indígena, religião, dança, capoeira, carnaval, história, Bahia, cultura popular, obras de referência e biografia. Além disso, periódicos, partituras, fotografias, CD, DVD, vídeo, áudio, dossiê com cópias de eventos (ofícios, correspondências, cartas, reportagem local e de outros países), troféus e medalhas, disco de vinil do Viva Bahia – o primeiro e mais importante grupo parafolclórico do Brasil, na época – e outros artistas. Tudo pode ser conferido mediante agendamento prévio.

“Reuni especialidades de livros sobre instrumentos e música, livros que comprovam que a capoeira se internacionalizou graças ao Viva Bahia, informações referentes ao primeiro grupo de mulheres da escola de música. Ou seja, é possível encontrar tudo que imagina sobre a história da capoeira da Bahia e tudo sobre a música tradicional relacionada com os instrumentos que estão em exposição”, explica Biancardi.

Doada ao Estado da Bahia em 2011, a exposição é uma das mais expressivas que se têm notícia, sobretudo no que se refere à memória dos índios brasileiros. “Aqui encontraremos um pouco da diversidade e legado cultural dos grupos formadores de nossa cultura, por meio dos instrumentos musicais e de sua musicalidade”, informa a etnomusicóloga. A exposição habita três salas do museu, cujo acesso pode ser feito através da segunda portaria que agora ganha o Centro de Referência. Nesta mostra, o visitante tem a oportunidade de apreciar o acervo da colecionadora Emília Biancardi, dividido em três módulos temáticos: Instrumentos Musicais do Mundo, Instrumentos Musicais Indígenas e Instrumentos Musicais Africanos e Afro-Brasileiros.

Orquestra Museofônica – A etnomusicóloga baiana Emília Biancardi empreendeu, ao longo de sua vida, importantes pesquisas buscando entender a experiência humana na criação de sons. Atualmente, continua suas pesquisas e experimentações musicais dinamizando e difundindo tradições populares. Além disso, pode-se aprender mais sobre alguns instrumentos que compõem a história da Bahia e do Brasil através das apresentações da Orquestra Museofônica, a qual foi criada pela própria Emília e pela museóloga Ana Liberato, com o intuito de ensinar musicalmente a sonoridade, a importância e a evolução dessas peças ao longo dos anos.

Considerada como um verdadeiro museu cênico, a Orquestra Museofônica foi criada em 2012 e surgiu a partir da ideia de se criar uma orquestra com os colaboradores dos museus sob a direção do Ipac, objetivando um aprendizado sobre o manuseio e conhecimento de instrumentos musicais, suas possibilidades, musicalidades, histórico, restauração e a possível recriação.

Emília Biancardi – Compositora, etnomusicóloga, professora e pesquisadora da música folclórica brasileira, Emília Biancardi é especialista nas manifestações tradicionais da Bahia. Nascida em Salvador, viveu sua infância e parte da adolescência em Vitória da Conquista, interior do Estado, o que lhe proporcionou os primeiros contatos com as manifestações populares que, desde então, a fascinavam. Desde pequena vivenciou a música com a mãe ao piano e o pai nas batucadas de mesa. Entre o erudito e o popular construiu a sua formação musical, apaixonando-se pelas manifestações populares.

Compõe músicas para balés e peças de teatro, aplicando os conhecimentos adquiridos através de pesquisas da música folclórica rural e urbana. Tem sete livros publicados (“Lindro Amo”, 1968; “Cantorias da Bahia”, 1969; “Viva Bahia Canta”, 1970; “Dança da Peiga”, 1983; “Olelê Maculelê”, 1990, “Raízes Musicais da Bahia”, 2001, e “O Som dos Esquecidos”, 2017), além de textos sobre a música tradicional publicados em livros e revistas no Brasil e exterior. Lançou três LPs pela Philips do Brasil (“Viva Bahia nº. 1”, “Viva Bahia nº. 2” e “Folclore Rural”) e um Cd pelo Club House Studio Germantown, Nova Iorque, EUA.

DIMUS | Museus da Bahia | Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, unidade vinculada à unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBa). (wordpress.com)

Centro de Referência e Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi
Visitação: terça a sexta, das 10h às 17h; sábado das 13h às 17h ( Temporariamente suspensa devido o covid19 )
Entrada: grátis
Endereço: Rua Gregório de Mattos, 45 – Pelourinho, Salvador (BA)
Contato: (71) 3116- 6743
* O Solar Ferrão integra os espaços administrados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).

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