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Na obra, o cantor mostra que para além de Princípio, Meio e Fim, os relacionamentos amorosos são permeados por reflexões, questionamentos e recomeços
No poema “Soneto de Fidelidade”, Vinicius de Moraes faz uma reflexão sobre amor e lealdade usando a metáfora da chama para descrever o amor que é intenso e ardente, mas não dura para sempre. Essa reflexão inspirou o cantor mineiro Kult a nomear de “Chama” o seu EP sobre os encontros e desencontros de uma relação amorosa.
“Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.”
“Esse verso do poema de Vinicius de Moraes representa tudo o que eu queria com o EP: falar de um amor que apesar de efêmero, tem sua valia por ter sido uma relação intensa. Chama é sobre um homem que por receio e dificuldade em lidar com o amor e o compromisso atribuído às relações afetivas, está sempre na defensiva, receoso e evasivo quando questionado sobre onde a relação vai dar”, explica Kult, que decidiu transformar a trilogia de singles em um EP de cinco faixas, afinal, relações não são só Princípio, Meio e Fim.
Na inédita “Reticências” o protagonista do EP expõe seu arrependimento em ter fugido do compromisso por perceber que perdeu a oportunidade de viver uma relação amorosa que poderia ter sido frutífera. “Por medo de errar, errei”, versa Kult ao exprimir o sentimento de perda. Já na faixa “Date”, Kult mostra que é possível dar a volta por cima e recomeçar.
“”Date” é uma faixa leve, divertida e festiva, mostrando que todo fim pode ser um recomeço e fecha o EP com a alegria de que apesar do término, a relação é lembrada com carinho. A capa traz rosas, justamente para remeter ao afeto, por ser uma representação do amor. Ela está em chamas, lembrando da intensidade e também da transmutação que o fogo é capaz de fazer. Já o lago traz o contraponto, simboliza a calmaria e o passageiro”, explica o cantor.
Na obra, Kult mostra que as relações amorosas são mais do que Princípio, Meio e Fim, elas são permeadas por subjetividades, dúvidas, inseguranças, medos, traumas, arrependimentos e até por um recomeço. “Chama” está em todas as plataformas digitais. Ouça aqui.
Culto
Kult é o novo nome artístico de Max Souza, rapper e músico mineiro que iniciou sua trajetória nas batalhas de rima do Viaduto Santa Tereza. Em 2017 lançou o single “Sangue, Suor e Lágrimas, Pt. 2” com participação de Djonga, Sarah Guedes e Kainná Tawá, alcançando 100 mil plays no Spotify e trazendo relevância e autoridade para o rapper na cena local. Participou da primeira edição do Festival Sons da Rua, em São Paulo, dividindo palco com grandes nomes da cena como Rael, Emicida, Criolo e Marechal. Seu nome artístico Kult veio anos depois, originário do termo “culto”, fazendo referência a pessoa culta, já que o rapper sempre valorizou o conhecimento e a educação, tornando essa, uma de suas principais características artísticas. Para 2023, Kult prepara o EP “Chama”, uma obra inteiramente de afrobeats, sobre amor e afeto.
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TEXTO: Lívia Mello – RNR Assessoria