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Com faixa dançante, cantora e compositora mineira abre os trabalhos do primeiro disco solo, que conta com a produção do carioca Alexandre Kassin
Com uma sonoridade indie brasuca, “Poesia versa sobre otimismo, sobre ver beleza nas singularidades. Na letra, um casal formado por uma pessoa diurna e outra noturna analisa essa diferença com bons olhos, usando de metáfora para outras coisas da vida” comenta Lulis. A cantora e compositora mineira escolheu a faixa para dar início aos trabalhos com o primeiro disco por ser eleita uma boa representante do que está por vir: um álbum vibrante e leve.
Gravado em julho de 2021 no Ultra Estúdio, em Belo Horizonte/MG, o disco homônimo é composto por 10 faixas e carrega na ficha técnica grandes nomes da atual música brasileira, como Kassin na produção e direção musical – além de ter gravado diversos instrumentos -, Barral Lima nos baixos e pianos elétricos, Gabriel Bruce na bateria, Fred Selva nas percussões e sintetizadores e Nobat nos violões e guitarras. A mixagem e masterização foram feitas em São Paulo, no lendário estúdio El Rocha, e são assinadas por Fernando Sanches.
Apesar da estreia, Lulis não é bem uma iniciante. A artista lançou seu primeiro EP em 2017, chamado ‘Deserto’, com quatro faixas de sua autoria. A produção do trabalho foi assinada por Leonardo Marques, responsável por discos marcantes da nova safra contemporânea brasileira (Bala Desejo, Maglore, Helio Flanders, Moons, etc), e por Nobat, cantor e compositor com extensa carreira e com parcerias com Elza Soares, BNegão, Curumin, Sérgio Pererê, etc. Lulis participa do segundo e terceiro disco de Nobat (O Novato e Estação Cidade Baixa) como percussionista e segunda voz, tendo excursionado com o artista por diversos palcos do Brasil e Portugal.
‘Poesia’ chegou ao mundo no dia 26 de maio, sexta-feira, e ganhou um visualizer roteirizado e dirigido pela própria artista. As duas figuras retratadas na letra são representadas por Lulis, uma diurna e uma noturna, que curtem a vida à sua maneira. A estética dos anos 90 remete à década de nascimento da artista, período que formou seu primeiro gosto pelas coisas e principalmente pela música. Lulis compõe desde criança e sempre teve paixão por fotografia, VHS, crochê, vinil, violão, etc. Um mix de linguagens. Nessa primeira infância, uma das figuras mais marcantes foi Rita Lee, e foi a ela que Lulis dedicou este lançamento.
“Rita Lee sempre esteve muito presente em minha vida. Na infância ouvia muito com meus pais, que são fãs absolutos. Mais a frente, um pouco depois de lançar meu EP, pensei fortemente em desistir da carreira musical e foi lendo sua autobiografia que criei coragem. A história dela me inspirou muito, foi quando decidi seguir. Sem saber disso, no estúdio de gravação, Kassin sugeriu que usássemos as vozes dobradas ‘estilo Rita Lee’ e eu achei fantástico que ela estivesse ali também na posição de referência sonora” afirma Lulis.
O visualizer foi gravado na Autêntica, já histórica casa de shows de Belo Horizonte e feito inteiramente pelo celular, com o apoio da empresa mineira Allu. Previsto para agosto de 2023, Lulis lança seu primeiro álbum homônimo através do Selo BlackSun, capitaneado pelos produtores e empresários Barral Lima e Márcio Buzelin, que é também integrante e fundador do grupo mineiro Jota Quest.
TEXTO: AGÊNCIA RETALHO